sábado, 31 de outubro de 2009

UM DESEJO




A professora Ana Maria pediu aos alunos que fizessem uma redação e nessa redação o que eles gostariam que Deus fizesse por eles.
À noite, corrigindo as redações, ela se depara com uma que a deixa muito emocionada.
O marido, nesse momento, acaba de entrar, a vê chorando e diz:
"O que aconteceu?" Ela respondeu: "Leia". Era a redação de um menino.
"Senhor, esta noite te peço algo especial:
Me transforme em um televisor.
Quero ocupar o seu lugar.
Viver como vive a TV de minha casa.
Ter um lugar especial para mim, e reunir minha família ao redor...
Ser levado a sério quando falo...
Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem questionamentos.
Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando não funciona.
E ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo que esteja cansado.
E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de ignorar-me.
E ainda que meus irmãos "briguem" para estar comigo.
Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo.
E, por fim, que eu possa divertir a todos. Senhor, não te peço muito...
Só quero viver o que vive qualquer televisor!"

Naquele momento, o marido de
Ana Maria disse:
"Meu Deus, coitado desse menino!
Nossa, que coisa esses país ".
E ela olha: "Essa redação é do nosso filho".

terça-feira, 27 de outubro de 2009

SERVIR E CRESCER


Era uma vez um menino que sentiu vontade de ser bem grande e resolveu procurar alguém que pudesse lhe ensinar como fazer para ser grande, importante.
Foi andando, andando e, de repente, parou diante de uma árvore enorme e perguntou:
- O que você faz para ser tão grande?
- Eu dou frutas, flores, sombra, purifico o ar, agasalho as aves e minha madeira é muito útil ao homem. Eu sirvo.

O menino continuou sua caminhada, encontrou um grande rio e perguntou:
- E você, o que faz para ser grande?
- Eu levo barcas, abasteço de água as populações, irrigo as terras e forneço inúmeras espécies de peixe. Eu sirvo.
Aquele menino continuava perguntando e prestando atenção às informações e ia crescendo com todas as respostas que ouvia:

E o menino não parou, foi perguntando, perguntando e pensando chegou às conclusões:
- Tudo só é grande quando serve;
- Tudo só é importante quando é útil;
- Tudo só é necessário e essencial quando, de alguma forma, constrói um mundo melhor.

Ele entendeu e ficou feliz com o que conheceu.
- Quando eu crescer também quero ser grande e vou começar hoje a servir, seja em casa, na escola, na rua, porque para Deus grande é quem serve e quem pensar o contrário, ou está desinformado ou quer desinformar.

(Antônio Valdo A. Rodrigues

VENCEDOR OU PERDEDOR?


Quando um vencedor comete um erro, diz: “Eu errei!”
Quando um perdedor comete um erro, diz: “Não foi minha culpa.”
Um vencedor trabalha duro e tem mais tempo.
Um perdedor está sempre “muito ocupado” para fazer o que é necessário.
Um vencedor enfrenta e supera o problema. Um perdedor dá voltas e nunca consegue resolvê-lo.

Um vencedor se compromete.
Um perdedor faz promessas.
Um vencedor diz: “Eu sou bom, porém não tão bom como gostaria de ser.”
Um perdedor diz: “Eu não sou tão ruim como tantos outros.” Um vencedor escuta, compreende e responde.

Um perdedor somente espera uma oportunidade para falar.
Um vencedor respeita aqueles que são superiores a ele e trata de aprender algo com eles.
Um perdedor resiste àqueles que são superiores a ele e trata de encontrar seus defeitos.
Um vencedor se sente responsável por algo mais do que somente o seu trabalho.

Um perdedor não colabora e sempre diz: “Eu somente faço o meu trabalho.”
Um vencedor diz: “Deve haver melhor forma de fazê-lo…”
Um perdedor diz: “Esta é a maneira que sempre fizemos.”
Afinal, você é um vencedor ou um perdedor?

Pense nisso!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

DECLARAÇOES!!!

Diário dela:

No domingo a noite ele estava estranho. Saímos e fomos até um bar para tomar uma cerveja.

A conversa não estava muito animada, de maneira que pensei em irmos a um lugar mais íntimo.

Fomos a um restaurante e ele ainda agindo de modo estranho. Perguntei o que era, e ele disse que nada, que não era eu. Mas não fiquei muito convencida. No caminho para casa, no carro, disse-lhe que o amava muito e de toda sua importância.

Ele limitou-se a passar o braço por cima dos meus ombros. Finalmente chegamos em casa e eu já estava pensando se ele iria me deixar!

Por isso tentei fazê-lo falar, mas sem me dar muita bola ligou a televisão, e sentou-se com um olhar distante que parecia estar me dizendo que estava tudo acabado entre nos.

Por fim, embora relutante, disse que ia me deitar. Mais ou menos 10 minutos ele veio se deitar também e, para minha surpresa correspondeu aos meus avanços, fizemos amor. Mas depois ele ainda parecia muito distraído e adormeceu.
Comecei a chorar, chorei ate adormecer. Já não sei o que fazer. Tenho quase certeza que ele tem alguém e que a minha vida é um autêntico desastre.

Diário dele:

O meu time perdeu. Fiquei chateado a noite toda. Pelo menos dei umazinha.

Mas ainda tô chateado… Time de bosta!


DE MAIS ADOREI E RESOLVI POSTAR

QUANDO ENVELHEÇO!

Envelheço


Mensagem

Envelheço quando me fecho para as novas idéias e me torno radical.

Envelheço quando o novo me assusta. E minha mente insiste em não aceitar.

Envelheço quando me torno impaciente, intransigente e não consigo dialogar.

Envelheço quando meu pensamento abandona sua casa. E retorna sem nada a acrescentar.

Envelheço quando muito me preocupo e depois me culpo porque não tinha tantos motivos para me preocupar.

Envelheço quando penso demasiadamente em mim mesmo e conseqüentemente me esqueço dos outros.

Envelheço quando penso em ousar e já antevejo o preço que terei que pagar pelo ato, mesmo que os fatos insistam em me contrariar.

Envelheço quando tenho a chance de amar e deixo o coração que se põe a pensar: Será que vale a pena correr o risco de me dar? Será que vai compensar?

Envelheço quando permito que o cansaço e o desalento tomem conta da minha alma que se põe a lamentar.

Envelheço, enfim, quando paro de lutar!

Pense bem...



Mensagem

A vida coloca em nossos destinos pessoas e obstáculos,
A cada obstáculo uma surpresa, as vezes estas surpresas são desagradáveis
Basta saber lidar com esta situação e daremos a volta por cima.

As pessoas que passam pelo nosso caminho deixam marcas,
Algumas deixam marcas inesquecíveis e agradáveis de se lembrar
E outras deixam marcas de dor e sofrimento, mas é só encará-las de frente.

Superar situações é sinal de força e coragem,
Mas as vezes começamos a nos decepcionar sem tentar seperá-las
E nos damos por vencidos, mas levante a cabeça e encare todas elas com justiça e sabedoria.

As vezes pensamos em desistir de tudo e de todos, e nos entregar de corpo e alma a uma pessoa,
Mas pense bem, será que esta pessoa merece todo este sacrficio?
Não haja por empulso, sempre pare, pense e reflita, com calma, justiça e sabedoria.

Não deixe de lutar pelos seus ideais e pro tudo aquilo que você acha que é o certo a fazer...
Nunca magoe uma pessoa, pois depois você pode ser magoado...
Nunca deixe a inveja, mentira e ambição tomarem conta de você,
lute contra as coisas que vão causar dor e sofrimento...

Lembre-se sempre a vida é para ser vivida com cuidado e sabedoria,
Aproveite para fazer as pazes com as pessoas que você teve algum desentendimento
E nunca esqueça que você é a peça fundamental para fazer um mundo melhor para se viver..
E a vida também é construída por você,
então à construa da melhor maneira possível e não deixando imperfeições


vi no BELAS MENSAGENS

Evidencias de um desamor



Quem ama sente ciúmes (muito ou pouco, não importa), mas sente sim. Quem deixou de amar já não se importa e deixa o outro totalmente à vontade, para que ele próprio possa estar também assim.

Quem ama, vez por outra dá uma patrulhada no território e delimita as suas fronteiras. Quem deixou de amar já não fiscaliza, é frio, controlado e jamais perde as estribeiras.

Quem ama sempre acha tempo e encontra um jeito para estar com seu amor. Quem deixou de amar vai postergando sem pressa, deixando que o vento sopre a seu favor.

Quem ama faz perguntas pessoais e usa muito o pronome “nós”. Quem deixou de amar conversa banalidades e esquece o significado do advérbio “a sós”. Quem ama quer saber da vida do outro com detalhes e transparência. Quem deixou de amar se esquiva e não cobra do outro mais nada, nem ao menos coerência.

Quem ama é pródigo em e-mails, telefonemas e com muito carinho dá um jeitinho de marcar presença. Quem deixou de amar é pródigo em desculpas e pretextos com os quais passa um verniz para disfarçar a indiferença.

Quem ama é naturalmente fiel e está sempre voltado às necessidades do outro ser. Quem deixou de amar só é fiel a si próprio e ao seu bem estar e já não percebe os danos que causa, querendo ou sem querer.

Quem ama mas não pode corresponder por imperativos das circunstâncias, abre o jogo e usa de sinceridade. Quem deixou de amar não descarta o outro do baralho, para o caso de uma eventualidade.

Será que neste momento você ama ou deixou de amar? Será que devo lhe querer ou lhe deixar? Se ainda ama, eu sei que providências irá tomar.

E se já não ama, com certeza irá se calar… ou talvez até dizer:
- Face ao exposto, nada tenho a declarar!

(Fátima Irene Pinto)

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A LENDA DO AMOR



Conta uma lenda que, no princípio do mundo, quando Deus decidiu
criar a mulher, descobriu que havia esgotado todos os materiais sólidos no
homem.
Diante dessa dificuldade e depois de profunda meditação, fez o se-
guinte: tomou a redondeza da Lua, as curvas suaves das ondas, a terna ade-
rência de uma planta trepadeira, o trêmulo movimento das folhas, a magreza
da palmeira, a cor delicada das flores, o olhar amoroso da corça, a alegria do
raio de sol e as gotas de pranto das nuvens, a inconstância do vento e a fide-
lidade do cão, a modéstia do lírio e a vaidade do pavão, a suavidade da pluma
do cisne e a dureza do diamante, a doçura da pomba e a crueldade do tigre,
o ardor do fogo e a frieza da neve. Com essa mistura de ingredientes tão de-
siguais, criou a mulher e deu-a ao homem.
Depois de uma semana, o homem veio e Lhe disse:
- "Senhor, a criatura que me destes me faz infeliz: quer toda a minha
atenção, nunca me deixa sozinho, fala sem parar, chora sem motivo, diverte-
se fazendo-me sofrer e estou vindo devolvê-la porque não posso viver com
ela !"
- "Está bem", respondeu Deus, e tomou a mulher de volta.
Passou outra semana, o homem voltou e Lhe disse:
- "Senhor, estou muito solitário desde que devolvi a criatura que fi-
zestes para mim. Ela cantava e brincava ao meu lado, olhava-me com ternura
e seu olhar era uma carícia, ria e seu riso era música, era formosa e suave ao
tato. Devolva-me, porque não posso viver sem ela !"
- "Está bem", disse o Criador. E a devolveu.
Mas, três dias depois, o homem voltou e disse: -"Senhor, eu não sei.
Eu não consigo explicar, mas depois de toda esta minha experiência com esta
criatura, cheguei à conclusão que ela me causa mais problemas do que pra-
zer. Peço-lhe, tomá-la de novo ! Não consigo viver com ela !"
O Criador respondeu:
- "Mas também não pode viver sem ela."
E virou as costas para o homem e continuou o seu trabalho.
O homem desesperado disse:
- "Como é que eu vou fazer ? Não consigo viver com ela e não consigo
viver sem ela."
- "Achei que, com as tentativas, você já tivesse descoberto, respon-
deu então Deus.


Amor é um sentimento a ser aprendido: é tensão e satisfação. É dese-
jo e hostilidade. É alegria e dor. Um não existe sem o outro. A felicidade é a-
é apenas uma parte integrante do amor. Isto é o que deve ser aprendido. O
sofrimento também pertence ao amor. Este é o grande mistério do amor. A
sua própria beleza e o seu próprio fardo. Em todo o esforço que se realiza
para o aprendizado do amor é preciso considerar sempre a doação e o sacrifí-
cio ao lado da satisfação e da alegria. A pessoa terá sempre que abdicar algu-
ma coisa para possuir ou ganhar uma outra coisa. Terá que desembolsar algo
para obter um bem maior e melhor para sua felicidade. É como plantar uma
árvore frente a uma janela. Ganha sombra, mas perde uma parte da paisa-
gem. Troca o silêncio pelo gorjeio da passarada ao amanhecer. É preciso con-
siderar tudo isto quando nos dispomos a enfrentar o aprendizado do amor".

REFLEXÃO

lago

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse.
- Qual é o gosto? – perguntou o Mestre.
- Ruim – disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago. Então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água. Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal? perguntou o Mestre.
- Não disse o jovem.
O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta. É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu. Em outras palavras: É deixar de Ser copo para tornar-se um Lago.

(Pensamento Zen-Budista)

COMO UM PEIDO PODE EACABAR COM A SUA VIDA!




Amiga:
Conforme minha promessa, estou enviando um e-mail contando as novidades da minha primeira semana depois de ser transferida pela firma para o Rio de Janeiro.
Terminei hoje de arrumar as coisas no meu novo apartamento. Ficou uma gracinha, mas estou exausta. São dez da noite e já estou pregada...



Segunda-Feira:

Cheguei na firma e já adorei.
Entrei no elevador quase no mesmo instante que o homem mais lindo desse planeta.
Ele é loiro, tem olhos verdes e o corpo musculoso parece querer arrebentar o terno. Lindooooo! Estou apaixonada.
Olhei disfarçadamente a hora no meu relógio de pulso e fiz uma promessa de estar parada defronte ao elevador todos os dias a essa mesma hora.


Ele desceu no andar da engenharia. Conheci o pessoal do setor, todos foram
atenciosos comigo. Até o meu chefe foi super delicado. Estou maravilhada com essa cidade.
Cheguei em casa e comi comida enlatada. Amanhã vou a um mercado comprar alguma coisa.

Restante do conteúdo
Terça-Feira:

Amiga! Precisava contar. Sabe aquele homem de quem falei? Ele olhou para mim e sorriu quando entramos no elevador. Fiquei sem ação e baixei a cabeça.
Como sou burra!
Passei o dia no trabalho pensando que preciso fazer um regime. Me olhei no espelho hoje de manhã e estou com uma barriguinha indiscreta. Fui no mercado e só comprei coisinhas leves: biscoitos, legumes e chás. Resolvido! Estou de
dieta.

Quarta-Feira:

Acordei com dor-de-cabeça. Acho que foi a folha de alface ou o biscoito do jantar. Preciso manter-me firme na dieta. Quero emagrecer dois quilos até o fim-de-semana. Ah! O nome dele é Marcelo.
Ouvi um amigo dele falando com ele no elevador. E ainda tem mais: ele desmanchou o noivado há dois meses e está sozinho.
Consegui sorrir para ele quando entrou no elevador e me cumprimentou. Estou
progredindo, né?
Como faço para me insinuar sem parecer vulgar?
Comprei um vestido dois números menor que o meu. Será a minha meta.

Quinta-Feira:

O Marcelo me cumprimentou ao entrar no elevador. Seu sorriso iluminou tudo!
Ele me perguntou se eu era a arquiteta que viera transferida de Brasília e eu só fiz: 'U-hum'...
Ele me perguntou se eu estava gostando do Rio e eu disse: 'U-hum'.
Aí ele perguntou se eu já havia estado antes aqui e eu disse: 'U-hum'.
Então ele perguntou se eu só sabia falar 'U-hum' e eu respondi: 'Ã-hã'.
Será que eu deveria ter falado um pouco mais? Será que fui muito evasiva?
Ai, amiga! Estou tão apaixonada! Estou resolvida! Amanhã vou perguntar se ele não gostaria de me mostrar o Rio de Janeiro no final de semana.
Quanto ao resto, bem...ando com muita enxaqueca.
Acho que vou quebrar meu regime hoje. Estou fazendo uma sopa de legumes. Espero que não me engorde demais.

Sexta-Feira:

Amiga! Estou arruinada! Ontem à noite não resisti e me empanturrei. Coloquei bastante batata-doce na sopa, além de couve, repolho e beterraba..
Menina, saí de casa que parecia um caminhão de lixo.
Como eu peidava! (nossa! Você não imagina a minha vergonha de contar isto, mas se eu não desabafar, vou me jogar pela janela!).
No metrô, durante o trajeto para o trabalho, bastava um solavanco para eu soltar um daqueles que nem eu mesma suportava.
Teve um momento em que alguém dentro do trem gritou: 'Aí! Peidar até pode, mas jogar merda em pó dentro do vagão é muita sacanagem!'
Uma senhora gorda foi responsabilizada. Todo mundo olhava para ela, tadinha.
Ela ficou vermelha, ficou amarela, e eu aproveitava cada mudança de cor para soltar outro.. O meu maior medo era prender e sair um barulhento. Eu estava morta de vergonha.
Desci na estação e parei atrás de uma moça com um bebê no colo, enquanto aguardava minha vez de sair pela roleta. Aproveitei e soltei mais um.
O senhor que estava na frente da mulher com o bebê virou-se para ela e disse:
-'Dona! É melhor a senhora jogar esse bebê fora porque ele está estragado!'.
Na entrada do prédio onde trabalho tem uma senhora que vende bolinhos, café, queijo, essas coisas de camelô.
Pois eu ia passando e um freguês começou a cheirar um pastel, justo na hora
em que o futum s e espalhou.

O sujeito jogou o pastel no lixo e reclamou:
-'Pô, dona Maria! Esse pastel tá bichado!'

Entrei no prédio resolvida a subir os dezesseis degraus pela escada. Meu azar foi que o Marcelo ficou segurando a porta, esperando que eu entrasse.
Como não me decidia, ele me puxou pelo braço e apertou o botão do meu andar.
Já no terceiro andar ficamos sozinhos. Cheguei a me sentir aliviada, pois assim a viagem terminaria mais rápido. Pensei rápido demais...
O elevador deu um solavanco e as luzes se apagaram. Quase instantaneamente a iluminação de emergência acendeu.
Marcelo sorriu (ai, aquele sorriso...) e disse que era a bruxa da sexta-feira. Era assim mesmo, logo a luz voltaria, não precisava se preocupar. Mal sabia ele que eu estava mesmo preocupada.
Amiga, juro que tentei prender. Mas antes que saísse com estrondo, deixei escapar.
Abaixei e fiquei respirando rápido, tentando aspirar o máximo possível, como
se estivesse me sentindo mal, com falta de ar. Já se imaginou numa situação
dessas?
Peidar e ficar tentando aspirar o peido para que o homem mais lindo do mundo não perceba que você peidou?
Ele ficou muito preocupado comigo e, se percebeu o mau cheiro, não o demonstrou.
Quando achei que a catinga havia passado, voltei a respirar normal. Disse para ele que eu era claustrófoba. Mal ele me ajudou a levantar, eu não consegui prender o segundo, que saiu ainda pior que o anterior.
O coitado dessa vez ficou meio azulado, mas ainda não disse nada.
Abaixei novamente e fiquei respirando rápido de novo, como uma mulher em estado de parto.
Dessa vez Marcelo ficou afastado, no canto mais distante de mim no elevador.
Na ânsia de disfarçar, fiquei olhando para a sola dos meus sapatos, como se estivesse buscando a origem daquele fedor horroroso.
Ele ficou lá, no canto, impávido. Nem bem o cheiro se esvaiu e veio outro.
Ele se desesperou e começou a apertar a campainha de emergência. Coitado!
Ele esmurrou a porta, gritou, esperneou, e eu lá, na respiração cachorrinho.
Quando a catinga dissipou, ele se acalmou.
As lágrimas começaram a escorrer pelos meus olhos. Ele me viu chorando, enxugou meus olhos e disse:
- 'Meus olhos também estão ardendo...'
Eu juro que pensei que ele fosse dizer algo bonito.
Aquilo me magoou profundamente. Pensei:'Ah, é, Desgraçado ? Então acabou a
respiração cachorrinho...'
Depois disso, no primeiro ele cobriu o rosto com o paletó.
No segundo, enrolou a cabeça. No terceiro, prendeu a respiração, no quarto,
ele ficou roxo.. No quinto, me sacudiu pelos braços e berrou:

- & #39;Mulher! Pára de se cagar!'.
Depois disso ele só chorava. Chorou como um bebê até sermos resgatados, quatro horas depois.
Entrei no escritório e pedi minha transferência para outro lugar, de preferência outro País...

VI NO : CABRUNCO

Erga-se



Sabe aquele momento que a gente pensa
que chegou no limite das próprias forças
e que não vai mais conseguir avançar?
Quando não contemos as lágrimas (e nem devemos!)
e tudo parece um grande vazio…
Esse momento que, não importa a nossa idade,
pensamos que já é o fim…
e um desânimo enorme toma conta da gente…
Esse momento, ao contrário do que parece,
é justamente o ponto de partida!!!
Se chegamos a um estado em que não avançamos mais,
é que devemos provavelmente tomar uma outra direção.

Quando chegamos a esse ponto de tal insatisfação
é sinal de que alguma coisa deve ser feita.
Não espere que os outros construam pra você,
planeje e faça!
Você é responsável pelos próprios sonhos
e pela realização destes.
Nas obras da vida não precisamos de arquitetos
para planejar por nós.
Com um pouco de imaginação e um muito de
boa vontade podemos reconstruir sozinhos
a casa que vamos morar e o futuro que nos oferecemos.

É humano se sentir fragilizado às vezes
e mesmo necessário para que tenhamos consciência
que não somos infalíveis, não somos super-heróis,
mas seria desumano parar por aí. E injusto.
Para os outros, mas principalmente para consigo mesmo.

Recomeçar é a palavra!
Recomeçar cada vez, a cada queda,
a cada fim de uma estrada! Insistir!…
Se alguém te feriu, cure-se!
Se te derrubaram, levante-se!
Se te odeiam, ame!
Erga-se! Erga a cabeça!
Olhando pra baixo só podemos ver os próprios pés.
É preciso olhar pra frente.
Plante uma árvore, faça um gesto gentil,
tenha um atitude positiva.
É sempre possível fazer alguma coisa!
Não culpe os outros pelas próprias desilusões,
pelos próprios fracassos.

Se somos nossos próprios donos
para as nossas vitórias,
por que não seríamos para as nossas derrotas?
Onde errou, não erre mais!
Onde caiu, não caia mais!
Se você já passou por determinado caminho,
deve ter aprendido a evitar certas armadilhas.
Então, siga!
Não se esqueça de uma grande promessa feita na Bíblia:

“Esforça-te e eu te ajudarei.”

Dê o primeiro passo… depois caminhe!!!
Tenho certeza que a felicidade não mora ao seu lado,
nem à sua frente, ela está junto de você!

Descubra-se, faça-se feliz e tenha um lindo dia!

(Letícia Thompson)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

A Voz do Silêncio


“Encontrei um poema com apenas dois versos que diz assim:
“Pior do que uma voz que cala – É um silêncio que fala”
Simples. Rápido. E quanta força.
Imediatamente me veio a cabeça situações em que o silêncio me disse verdades terríveis, pois você sabe, o silêncio não é dado a amenidades.

Um telefone mudo. Um e-mail que não chega.
Um encontro onde nenhum dos dois abre a boca. Silêncios que falam sobre desinteresse, esquecimento, recusas. Quantas coisas são ditas na quietude, depois de uma discussão.
O perdão não vem, nem um beijo, nem uma gargalhada para acabar
com o clima de tensão. Só ele permanece imutável, o silêncio a ante-sala do fim.

É mil vezes preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento.
Cordas vocais em funcionamentos articulam argumentos expõem suas queixas, jogam limpo. Já o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados.

Quando nada é dito, nada fica combinado.
Quantas vezes, numa discussão histérica, ouvimos um dos dois gritar:
“Diz alguma coisa! Diz que não me ama mais, mas não fica aí parado me olhando…
É o silêncio de um, mandando más notícias para o desespero do outro.

É claro que há muitas situações em que o silêncio é bem-vindo.
Para um cara que trabalha com uma britadeira na rua, o silêncio é um bálsamo. Para a professora de uma creche, o silêncio é um presente.
Mesmo no amor, quando a relação é sólida e madura o silêncio a dois não incomoda, pois é o silêncio da paz.

O único silêncio que perturba é aquele que fala. E fala alto.
É quando ninguém bate a nossa porta, não há recados na secretária eletrônica e mesmo assim você entende a mensagem”.

Fonte: Pensamentos Lucena

BORBOLETAS


Era um botequim como outro qualquer, daqueles que você encontra em qualquer lugar da cidade. As paredes com ladrilhos amarelos eram decoradas com cartazes de cerveja, e suas mesas e cadeiras de plástico certamente já haviam visto dias melhores. Era um daqueles bares que, no final da tarde, tornavam-se habitados por diversos homens que se sentiam melhor ali do que em casa.

Mas o Sol ainda não havia se posto. Assim, o bar estava praticamente deserto, apenas os três estavam ali. Fernando, Gustavo, Isabela. Estavam no primeiro ano de faculdade, na mesma sala. Não eram amigos propriamente ditos, mas estavam bem encaminhados para isso. Conheceram-se havia dois meses, e às vezes, iam beber neste bar após a aula, pois o dono – um gordo com cara de português – não pedia identidade. Isabela ainda era menor de idade.

Pelo número de garrafas vazias acumuladas na mesa, bebiam já há algumas horas. Após conversarem sobre praticamente tudo - faculdade, letras de música, namoros, falta de dinheiro – caíram em silêncio. Faltava apenas um assunto, comum a todas as tardes que bebiam. Faltava falar sobre a vida. E foi Fernando quem começou.

– O bom mesmo é ser borboleta.

Isabela levantou os olhos, interessada com a declaração, mas permaneceu em silêncio. Seus olhos brilharam de leve, mas nenhum dos dois rapazes reparou nisso. Nem o dono do bar, que continuava atrás do balcão, enxugando os copos e distraído com a televisão.

Como Fernando não continuou o assunto, Gustavo, intrigado, tirou o copo da boca e perguntou:

– Oi?

– Borboleta, sabe?

– Sei, claro. Borboleta. O que elas têm de especial?

– Ontem eu vi na TV um documentário sobre as borboletas. E acredite no que digo, bom mesmo é ser borboleta.

Isabela se recostou na cadeira e começou a prestar mais atenção, brincando com o isqueiro na mão. Fernando deu mais um gole na cerveja e continuou:

– Imagine uma borboleta.

– Ok. Imaginei.

– Quer dizer, uma borboleta não. Imagine antes de ela ser uma borboleta.

– Hã?

– Uma lagarta.

– Lagarta?

– Isso, antes de ela ser borboleta, ela é lagarta, certo? Imagine uma lagarta.

– Imaginei.

Isabela continuava prestando atenção. Seus lábios finos e delicados esboçavam um sorriso, mas ela se segurou. Fernando continuou:

– A lagarta passa os dias se arrastando pelas folhas, comendo e crescendo, esperando somente o momento de se transformar em borboleta.

– Sim. Eu sei disso.

– E você sabe o que acontece depois?

– Ela vira borboleta?

– Não! Ela ainda se fecha naquele casulo e fica ali, se transformando. Ela não vira borboleta da noite para o dia!

– Ah não?

– Evidente que não. Você acha que é como trocar de roupa? Ela tira a roupa de lagarta, veste as asas e vai voar? Claro que não! Ela precisa se transformar. Isso demora tempo.

Isabela precisou se esforçar para segurar o sorriso. Mas continuou ouvindo atentamente.

– Quanto tempo?

– Não sei, nessa parte tocou o telefone e eu tive que atender, então perdi esse pedaço. Mas demora bastante tempo.

– Bom, e aí, ela vira borboleta?

– Sim, mas só depois de bastante tempo. É aí que eu queria chegar. O que ela faz quando vira borboleta?

– Não lembro direito, tem algo a ver com pólen.

– Não! Não é isso! Isso é ciência, não estou falando disso!

– Fernando, você está falando de quê?

– De vida. Aliás, vida não. Vida, com V maiúsculo.

– Você está bêbado.

– Não, é sério, escuta. Depois que ela vira borboleta, ela voa! Ela sai de manhã cedo do casulo e sai voando. Imagine o que ela não vê.

– Mas tem o lance do pólen, sim.

– Esquece o pólen! Ela voa pelos jardins, pelos quintais, vendo, lá do alto, o chão pelo qual ela se arrastava dias antes. Ela vê tudo com outra perspectiva, com outro olhar. Ela voa, cara! Ela vê tudo de cima, e voa com o vento, contra o vento, pousa em todas as flores que quiser, em todas as plantas que escolher. Ela voa! Se você pudesse voar, você não voaria?

– Claro.

Os olhos de Isabela brilhavam intensamente. Ela não conseguia tirar os olhos de Fernando, que deu mais um gole na cerveja e prosseguiu:

– E sabe quanto tempo ela vive como borboleta?

– Não faço idéia.

– Um dia.

– Um dia?

– Um dia. Ela sai do casulo de manhã cedo, e morre no final da tarde.

– Mas só um dia?

– Só um dia. Nada mais.

– Cara, é triste demais. Um dia. Tudo aquilo, lagarta, casulo, para poder voar só um dia.

– Não é triste. Pelo contrário.

– Claro que é triste.

– Não é. É só um dia? É só um dia, admito. Mas é um dia fantástico. É um dia que ela nunca teve igual. Que ninguém nunca teve igual. É um dia que você realiza toda a sua vida, é um dia que você faz o que quiser, livre de tudo. É um dia que ela é completa.
Os olhos de Isabela se encheram de lágrimas, e ela os secou disfarçadamente.

– É... Tem razão.

– Pensa comigo, Gustavo. Para que outro dia depois desse? Não precisa. É uma vida inteira em um dia. Uma vida inteira!, gritou, batendo a mão na mesa. O dono do bar olhou feio para eles.

Os dois ficaram quietos pensando sobre isso. Isabela brilhava. Foi Gustavo quem rompeu o silêncio, levantando o copo e propondo um brinde:

– Às borboletas.

– Às borboletas, respondeu Fernando, repetindo o gesto.

Beberam. Poucos minutos depois, Isabela avisou que precisava ir embora. Juntou suas coisas e se despediu. Antes de virar de costas, arrumou a blusa com cuidado para esconder a tatuagem que havia na parte inferior das suas costas: uma pequena borboleta, animal que sempre admirara, desde criança.

Naquele dia, ela soube que, um dia, Fernando iria ver sua tatuagem. Que ele era a pessoa por quem ela procurou anos, sem saber ao certo disso.

Naquele dia, ela soube como seria o dia em que ela poderia voar. Saiu rapidamente do bar, tomando cuidado para a blusa não subir. Saiu do bar com os olhos cheios de lágrima e correu para casa.

Queria apenas entrar na crisálida e esperar.


Vi no : Championship Chronicles


SIMPLESMENTE: FLORES


Chegaram as Flores
De todas as cores
Todos os formatos
Todos os aromas
E até sabores

Aquelas que enfeitam jardins
Colorem as praças da cidade
Consquistam o coração da namorada
Embelezam o lar-doce-lar
E purificam o ar

Reinam absolutas
A estação é toda delas
E quem um dia as desprezou
Hoje com seus encantos
Se emocionou
Autora: Vanessa Barbosa



 
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