Na faculdade Você acreditava que não seria como as outras pessoas, não correria de um lado para o outro como um prisoneiro de um cruel algóz,O relógio. Você sonhou que um dia teria uma vida diferente da que tem hoje, mais completa, mais cheia de esperança e com mais brilho. E na verdade hoje você vê que o seu projeto não virou realidade, você cesdeu ao capricho do relógio, acabou escravo dele e sua vida não é aquele "show americano de TV "que você sonhou em ter. Mas se você analisar bem , descobrirá que não existe essa vida de cinema que todos buscam , mas que cada um tem uma vida igual , e que basta a nossa vontade e a nossa forma de guiá-la , para que ela se torne uma vida melhor.
] Se ao olharmos nossa vida de hoje, e pensarmos que ela pode não ser a vida dos sonhos, mas que pelo menos ela ainda é nossa e nós fizemos tanta coisa com ela. Se ao invés de reclamar pela escravidão do relógio, pela pressão dos nossos projetos ou funções no nosso emprego, nós pensarmos positivamente e descobrirmos que é ele que alimenta minha família e que a pressão que ele exerce é a nossa atual forma de nos mantermos seres consciêntes e ativos até agora. E ainda se nós pensarmos no relógio como um Algóz que durante toda a vida nos ajudou a ter controle sobre tudo, regulando cada passo e ao invés de nos sentirmos escravos, nos sentirmos seres úteis e com controle sobre nossas ações e nosso tempo, quem sabe não seremos seres humanos mais realizados?
É enquanto pensa, a chuva aumenta e finalmente o sinal de trânsito abre e a correria começa outra vez, puxando-o de volta dos devaneios que se permitiu dar, durante um momento em que seu "VERDADEIRO EU" se questionou por poucos minutos, que pareceram mais longas e intensas horas! Que a vida seja sempre assim, uma correria que nos torne úteis e que durante momentos nos permitamos ouvir nossa opinião a respeito do que somos
Antônio Chagas
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